Josias de Paula Jr. nasceu em fevereiro de 1975, no Recife,
e nunca deixou a cidade.
Pessoa com poucos leitores e a crítica, acadêmica ou não, nunca disse nada sobre ele. O que alimenta seu desejo de ser poeta são palavras vindas de pessoas que ele não conhece. Há quem goste de seus poemas.
O jornal do Sindicato dos Bancários publicou poema seu. Assim como o site Café Colombo. A Biblioteca Nacional, por meio do concurso Antologia Poética 2012, de âmbito nacional, premiou um poema dele com o 7o lugar e a consequente publicação.
No mais mantém um blog, o Inscritos em Pedra, no qual experimenta com os ritmos, sons, imagens e melodia das palavras.
Não quer ser poeta marginal, nem acadêmico consagrado. Detesta rótulos.
Pessoa com poucos leitores e a crítica, acadêmica ou não, nunca disse nada sobre ele. O que alimenta seu desejo de ser poeta são palavras vindas de pessoas que ele não conhece. Há quem goste de seus poemas.
O jornal do Sindicato dos Bancários publicou poema seu. Assim como o site Café Colombo. A Biblioteca Nacional, por meio do concurso Antologia Poética 2012, de âmbito nacional, premiou um poema dele com o 7o lugar e a consequente publicação.
No mais mantém um blog, o Inscritos em Pedra, no qual experimenta com os ritmos, sons, imagens e melodia das palavras.
Não quer ser poeta marginal, nem acadêmico consagrado. Detesta rótulos.
Fonte: enviado pelo autor
Meu poema
Josias de Paula Jr.
A poesia seca em profundo silêncio:
O imenso deserto de palavras
E o branco absoluto do papel.
À morte da poesia
Nem sequer um epitáfio.
O dizível sangra em hemorragia;
Verte o nada, a língua,
Num esforço gago e pífio.
Paralisa a pena
E fermenta apodrecido,
Nisso,
O meu poema.
Poeminha
de fim de tarde
Josias de Paula Jr.
Que pressa é essa
Que sem vergonha
Exige que o sol se ponha?
Que sem vergonha
Exige que o sol se ponha?
E nesse passo vai-se o dia
Num tic tac que desvirtua -
Por mero capricho da lua
Num tic tac que desvirtua -
Por mero capricho da lua
Giro o ponteiro ao avesso
Meu tempo, sem faniquito:
Aponta para o infinito
Meu tempo, sem faniquito:
Aponta para o infinito
Sofreguidão
Josias de Paula Jr.
Se nossa vida não passa
De um risco no tempo
E um ponto no espaço,
Vem cá, mulher, e me abraça;
Pois a esperar o amanhã me desfaço
E a vida inteira é este momento!
De um risco no tempo
E um ponto no espaço,
Vem cá, mulher, e me abraça;
Pois a esperar o amanhã me desfaço
E a vida inteira é este momento!
O periquito na madrugada
Josias de Paula Jr.
Josias de Paula Jr.
Sua cegueira de pássaro
Guarda seu medo ancestral
Nas trevas, seus olhos vãos
Tornam-lhe impróprio o chão
Aflição de urgente mal
Automatiza-lhe o poleiro?
Seu mundo de estupor
Carrega um destino aflito
Qual primeiro predador
Deu origem a teu temor?
Que medo faz vir o grito
Milenar do periquito?
Noite
Josias de Paula Jr.
Na noite fria
Passo
A passos rápidos
Na rua escura
Piso de leve
Pra que ninguém ouça
Pra que ninguém veja
Que passo
Na noite escura
A passos rápidos
Despedaçado
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